Presidente da Comur esclarece regas da Faixa Nobre na Câmara
O presidente da Companhia Municipal de Urbanismo (Comur), Juarez Kaiser, esteve na Câmara de Vereadores na sessão de segunda-feira, dia 24. Ele respondeu a uma série de questões dos vereadores sobre a entidade e também sobre as novas regras da Faixa Nobre.
Segundo o atual presidente, a Faixa Nobre foi criada nos anos 90 para resolver o problema da falta de espaço para estacionamento no Centro.”As casas de comércio exigiam que fosse tomara uma providência”, disse. “Nossa tarifa é super barata: R$ 1 a hora.”
Respondendo os diversos questionamentos dos vereadores, Kaiser explicou que as antigas notificações de irregularidades expedidas pela Faixa Nobre seguem como dívida junto à Prefeitura. Ele explicou que a arrecadação da Faixa Nobre estava sendo muito inferior nos últimos anos: em 2013, por exemplo, foi de R$ 1,3 milhão, e em 2014, R$ 1 milhão. A redução no tempo de tolerância, apontou, foi para que o sistema funcionasse melhor. “Na maior parte das cidades, não existe mais tolerância.”
O presidente da Comur disse que, hoje, são 32 funcionários na Faixa Nobre, e que a venda de cartão-hora está muito acima da média. Sobre alguma discussão no âmbito jurídico, Kaiser ponderou que o veículo irregular está sujeito às sanções das leis. “É o Código Nacional de Trânsito, foge da nossa alçada”. Disse ainda que existe um planejamento para, em breve, oferecer créditos da Faixa Nobre via internet.
Perguntado sobre se o carro não poderia ser apenas multado, e não guinchado, Kaiser explicou que essa questão é uma lei federal, e que não se pode confundir a Faixa Nobre com o Código Nacional de Trânsito. Ele explicou ainda que, se quando o proprietário do veículo chegar ele ainda estiver com todas as rodas no chão, o veículo não pode ser guinchado.
Sobre o novo limite de tolerância de 10 minutos para os carros estacionados, Juarez disse que os fiscais trabalham com anotações internas. “Se nosso fiscal acionar a Guarda Municipal, a Guarda tem a obrigação de aguardar ali os 10 minutos. Pois o nosso fiscal não tem fé pública”, esclareceu.
