Salas de aula vazias: Escolas públicas de Novo Hamburgo registram paralisação das aulas e falta de p
- Jornal Canudos
- 26 de ago. de 2015
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O calendário escolar definido para o ano letivo de 2015 saiu diferente do esperado em Novo Hamburgo no primeiro semestre. Greves, paralisações e até mesmo falta de professores afetam as aulas da rede pública de ensino. A greve do magistério, que começou em 29 de abril e durou 30 dias, fez com que muitas escolas municipais não tivessem férias em julho.
Das 85 escolas da rede municipal, 75 aderiram em algum momento à greve. Situações de paralisação parcial, ou ainda, de adesão de poucos professores tornou o calendário escolar diferente para cada instituição. Em alguns casos, apenas uma turma teve que pular o recesso, em outros a escola toda.
Para pais e alunos, o período depois das férias de julho, ou da recuperação das aulas perdidas, seria de normalização. Mas, em algumas escolas a realidade foi diferente. Após o recesso alguns professores ficaram em falta nas escolas municipais. É o caso da Escola Martha Wartenberg, de Canudos, em que os alunos ficaram sem o professor de Geografia e Inglês. Além disso, outras escolas como a Salgado Filho e a Machado de Assis, também de Canudos, relatam falta em outras matérias, mas estes professores são substituídos pelos docentes de apoio.
Em nota, a Secretaria de Educação informa que os professores em falta na Martha Wartenberg já estão em processo de chamamento. Além disso, a Secretaria lembra que a escola conta com dois professores de apoio no turno da manhã e outros dois no turno da tarde.
Greve estadual
Nas escolas estaduais a situação não é tão diferente. O funcionalismo público decidiu na terça-feira, dia 18, por uma greve de 72 horas, que iniciou na quarta e segue até a sexta-feira, dia 21. O motivo é o parcelamento dos salários e o aumento de impostos. A área mais afetada pela paralisação é a educação, já que muitas escolas ficaram sem aulas. O sindicato dos professores afirmou que a adesão foi de 95% das escolas gaúchas no primeiro dia. A Secretaria da Educação, por sua vez, não faz balanço, mas orienta os pais a entrarem em contato com os colégios dos filhos antes de eles se deslocarem, para saber se haverá aula ou não.
Em Novo Hamburgo,os professores aderiram parcialmente à greve. Das 29 escolas estaduais, 17 registraram cancelamento parcial das aulas no primeiro dia. Dessas, três anunciaram adesão total até o final da greve e cancelamento das aulas: Ayrton Senna do Brasil, bairro Industrial, Professora Luiza Teixeira Lauffer, no Liberdade, e Alvino Henrique Weber, no Roselândia . Entre as que continuam com aulas normais estão a Pedro Adams Filho, João Ribeiro, Antônio Vieira, Jair Henrique Foscarini, Antônio Conselheiro, Keli Meise Machado, Bento Gonçalves, Fundação Liberato Salzano Vieira da Cunha e Kurt Walzer. As demais contam com adesão parcial dos professores e devem ser consultadas.
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