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Servidores estaduais protestam contra parcelamento de salário

  • Foto do escritor: Jornal Canudos
    Jornal Canudos
  • 10 de ago. de 2015
  • 2 min de leitura

Durante a semana passada, a notícia de que os servidores públicos estaduais paralisariam deixou muita gente apavorada, principalmente pela falta de policiamento nas ruas que foi anunciada para a segunda-feira, dia 3. Porém, em Novo Hamburgo, não houve o tal caos que foi divulgado.


Os protestos vieram depois que o governo do Estado anunciou o parcelamento dos salários de julho dos servidores estaduais. Foi divulgado que o salário de 48% do funcionalismo será dividido em três parcelas.


Em Novo Hamburgo, nenhuma viatura deixou o quartel na segunda-feira. Porém, alguns policiais realizavam a ronda nas áreas centrais. Na terça-feira, brigadianos realizaram um acampamento em frente à sede do Comando Regional da Brigada Militar, no 3º BPM, porém, o policiamento já estava normalizado.


Os policiais civis também paralisaram e as DPs não registraram ocorrência, exceto de violência doméstica. Em Novo Hamburgo, casos de urgência e emergência foram registrados. Ocorrências de roubo, furto, acidentes de trânsito e perda de documentos tiveram que ser realizados através do sistema online. Segundo a Associação dos Delegados, o atendimento continua suspenso até o pagamento integral dos salários, que deve acontecer no dia 18 de agosto.


As escolas estaduais estão reduzindo horários de aulas. Das 29 escolas de Novo Hamburgo, em 12 delas o horário reduzido foi implantado. Segundo a coordenadora da 2ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Helenise Juchem, das 170 escolas da região, 61 aderiram à redução, 26 ainda não realizaram reunião e 83 decidiram manter o horário normal.


Governador em Brasília

O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, viajou na tarde de terça-feira, dia 4, para Brasília para participar de reuniões com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a situação financeira do estado e o parcelamento dos salários dos servidores público.


Na quarta-feira, dia 5, o STF retomou o julgamento do recurso no qual o governo do Rio Grande do Sul questiona as decisões do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RS) que proíbem o parcelamento de salários de servidores públicos, que teve início na segunda-feira, dia 3, e teve pedido de vista do ministro Teori Zavascki.



 
 
 

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