Secretária explica recuperação de aulas perdidas durante greve

A secretária e Educação Cristiane Costa esteve na sessão de quarta-feira, dia 15, da Câmara de Vereadores para explicar o calendário de recuperação das aulas dos colégios municipais perdidas durante a greve dos professores, que durou mais de um mês, durante os protestos pelo pagamento do dissídio.

Cristiane relatou que o tema foi debatido e aprovado com o sindicado, e que, depois disso, cada escola realizou uma assembleia para discutir o tema. Em seguida, a secretaria avaliou o resultado de cada uma dessas assembleias.

Questionamento dos vereadores

Professor Issur Koch (PP) afirmou ter ouvido relatos e problemas, principalmente sobre a utilização dos dias de recesso. A secretária explicou que o recesso escolar é uma diretriz, mas que pode ser implementada de acordo com a realidade de cada escola.

Já o vereador Gelson Heurich (PV) perguntou sobre as questões de segurança e de toda a estrutura para o funcionamento das escolas nos dias de recuperação. Cristiane frisou que já é prática das escolas trabalhar além do horário de aulas para a realização de reuniões, por exemplo. Porém, cada instituição poderá enviar um memorando com as suas demandas particulares.

Patrícia Beck (PTB) perguntou o que o Município tem feito para evitar a meningite na rede. “Nós sempre trabalhamos em parceria com outras secretarias e instituição. Também vamos orientando as escolas.”

Por fim, Issur apresentou uma dúvida sobre o pagamento dos professores. “Se a greve foi legal, os professores não deveriam pagar as horas. Como vai ficar a recuperação das aulas? Banco de horas?” A secretária afirmou que a questão da legalidade da greve ainda está tramitando. “Mas tudo o que for a mais da carga horária devida deve ser negociado na escola. Se o professor trabalha a mais, deve compensar em um outro momento.”

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