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Patrícia Beck - Vamos falar de relacionamento?

  • Coluna
  • 16 de jul. de 2015
  • 3 min de leitura

Olá queridos leitores! Como anda a vida a dois? Pesquisando para buscar nosso papo de hoje, achei muito legal o artigo falando sobre o tema. Busquei algumas frases e criei nosso papo!


Sabe aquele dia que você percebe que do nada, o que seria um dia calmo vira um tumulto dentro de casa? Uma coisa boba faz você e seu amado ou amada terem aquela DR. Mas aconselho ler estes pontos abaixo, pois se você estiver agindo ou identificando-se com um deles, cuidado, sou obrigada a dizer que deves rever este seu jeito, então cuidado se:


Fazer a birra de criança: em determinada altura da discussão, um dos dois está calmo, enquanto o outro torna-se uma criança. Essa pessoa torna-se irracional, extremamente emocional e defensiva. Diz coisas das quais se irá se arrepender mais tarde. Assim que aquela “criança” pare de se expressar, pouco a pouco irá ficando mais calma, verificando-se depois um fenômeno extraordinário. Os papeis invertem-se e o outro torna-se agora a criança com birra.


Atenção, apreciação, reconhecimento: quando se entra no modo de criança com birra, estamos à procura de atenção, apreciação e reconhecimento. O nosso estado emocional tem a sua raiz na necessidade que temos de procurar reforço para aquilo que é importante para nós.


Mentalidade de vítima: quando estamos neste estado, nos sentimos como vítimas. A nossa mente foca-se nas evidências que suportam a nossa história de vitimização. A mente é ávida em construir histórias coerentes, e quando nos encontramos num estado de incapacidade, vamos arranjar tudo o que nos for possível para justificar aquilo que estamos sentindo, precisamos sentir que existem razões para nos comportarmos daquela maneira. Assim sendo, não parece que a outra pessoa está sendo razoável. Nos sentimos magoados, e vemos cada vez mais razões para a nossa dor. Pode-se dizer que num determinado grau de inconsciência, passamos a gostar daquele cenário, pois de certa forma gostamos da dor que sentimos, já que nos permite representar com perfeição o papel de vítima. Alimentamos os nossos medos e receios de que a vida é feita de relacionamentos dolorosos e que ninguém nos entende.


Certo e errado: superficialmente, a batalha pode definir-se ao conjunto de argumentos que confirma quem está certo. Um dos parceiros acredita ter razão e que o outro está errado. O desacordo, rapidamente transforma-se numa batalha de egos. Tem-se uma forte e urgente necessidade de provar ao outro que estamos certos.


Emoções engarrafadas: no papel de criança com birra vai-se expressando os pensamentos auto-centrados que invadem a mente. As emoções engarrafadas na nossa mente são a causa desses pensamentos, que na verdade na grande maioria das vezes não estabelecem qualquer tipo de relação com a situação. Todos transportamos em nós algumas emoções que estão comprimidas, não se manifestando nas situações normais do dia a dia, e por este mesmo motivo não temos consciência delas. A não ser nestas situações de máxima tensão.


Diferenças entre os sexos: os homens são tão emocionais e sensíveis quanto as mulheres. A diferença está na forma como homens e mulheres se expressam, e isto é, geralmente, mal entendido. Vamos falar de algumas dessas diferenças. No entanto deverá levar em consideração duas coisas enquanto lê: isto é uma generalização e nem todos as pessoas poderão encaixar-se. Quando me refiro às mulheres ou homens, refiro-me às qualidades e tendências femininas ou masculinas e não ao gênero.


Como mulher: as mulheres tendem a esconder os seus pensamentos. Quando estão aborrecidas ou chateadas com alguma coisa, assumem que a outra pessoa consegue ler mentes, e por isso deveria saber exatamente aquilo que estão pensando sem que fosse necessário verbalizar. Normalmente verbalizam algumas pequenas dicas quando estão nesse estado. Isto é extremamente ingrato e injusto para a outra pessoa, que até pode querer ajudar, mas não consegue perceber como, nem entender porque razão a parceira está tão zangada. Na incapacidade do parceiro não perceber as pistas ou dicas, a mulher fica ainda mais zangada e magoada.


Como homem: os homens tendem a ser mais verbais, pensando alto. O homem até pode internalizar alguns dos seus sentimentos, mas os seus pensamentos são exteriorizados através da palavra. Arranjam facilmente problemas com a parceira da sua vida, já que julgam que não vão magoar com aquilo que dizem. O homem é muito mais perspicaz e sensível do que a sociedade o admite. O homem tem a capacidade para perceber quando a sua companheira está infeliz e certamente contribuir para a sua felicidade ou restabelecimento do bem-estar entre ambos. No entanto, a tendência é que a parceira não colabore, pois não transmite as suas razões de forma clara e

simples.


Complicado né?! Mas somos bem assim, achei muito interessante e me fez repensar algumas situações. Espero que vocês também!


Bom final de Semana!!


 
 
 

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