Secretária fala de projetos da área da saúde na Câmara de Vereadores

Foto: Roberta Boccacio

A convite do vereador Enfermeiro Vilmar (PR), a secretária de Saúde, Suzana Ambros Pereira, esteve na Câmara na sessão de quarta-feira, dia 8, para falar sobre as atividades, projetos e ainda responder questionamentos sobre a área da saúde. Suzana ainda mostrou um mapa com as unidades de atendimento, hospitais e outros serviços, além de apresentar as obras de ampliação do sistema público.

A secretaria enfatizou que o número de consultas em Novo Hamburgo precisa de ampliação nos locais corretos. Hoje, frisou, ocorrem muitas consultas básicas na Unidade de Pronto Atendimento. “As pessoas são muito imediatistas, não querem agendar nem esperar. Tendo em vista esse aumento, colocamos um médico a mais na UPA. Mas tenho certeza de que ainda há muitas reclamações.”

Outro dado apresentado diz respeito ao índice de mortalidade infantil, que está dentro do esperado, mas o número de adolescentes grávidas não tem diminuído, mesmo com todas as informações disponíveis. Por outro lado, o índice de cesáreas é considerado muito bom: 28%. A cobertura de vacinas tem melhorado ano a ano. Ela finalizou sua apresentação dizendo que, “na saúde, se não houver uma combinação de esforços, a gente morre na praia.”

Questionamentos dos vereadores

Logo na abertura das perguntas, Inspetor Luz (PMDB) perguntou sobre a implantação de unidades da saúde da família em todos os bairros, assim como todos os outros vereadores também questionaram. Suzana disse que o Município apresenta cobertura total da saúde da família de 40%. “Mas são equipes caras”, disse, salientando ainda que alguns bairros, como o Centro, não se enquadram na estratégia. A ideia é, então, aproximar as equipes dos postos e a população.

Médico da rede pública, Gerson Peteffi (PSDB) perguntou quais as perspectivas para o início das obras da UPA do Centro e do espaço para atendimento odontológico. Suzana afirmou que as obras andam “de vento em popa.”

Patrícia Beck (PTB) perguntou sobre a não realização das cirurgias eletivas. “Muitas dessas pessoas que continuam na lista já resolveram de outras forma. Estamos fazendo um levantamento para limpar essa lista de espera. E temos um trabalho diário com o hospital para que retome as cirurgias eletivas”, disse Suzana.

Enfermeiro Vilmar (PR) perguntou o que acontecerá se permanecer a crise do Estado.

“Afeta tudo”, ponderou Suzana, destacando que, caso não sejam feitos os repasses estaduais, o Município deverá tirar o dinheiro de alguma outra área. “Mas estou otimista. A gente já tem uma audiência com o secretário para levar nossas angústias.” O presidente da Casa perguntou se existe a possibilidade de garantir o repasse judicialmente. “Espero que a gente não precisa chegar nisso”, afirmou a secretária.

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