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Plantas são aliadas no tratamento de esgoto

  • Foto do escritor: Jornal Canudos
    Jornal Canudos
  • 9 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

2015-06-29 - Mudas Typhas (37).JPG

Novo Hamburgo pode dar um salto de 4,5 para 82% de esgoto sanitário tratado. E para isso, ao invés de máquinas e equipamentos, uma planta fará praticamente tudo sozinha para devolver ao Rio dos Sinos uma água mais limpa. Desde 2012, a Comusa – Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo e a Universidade Feevale trabalham no cultivo de Typhas dominguenses em laboratório. As plantas aquáticas, popularmente conhecidas como taboas, serão utilizadas na futura Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiz Rau/Pampa, que será construída no bairro Santo Afonso.



A tecnologia, importada da Espanha, vai auxiliar a tratar o esgoto com filtros de plantas macrófitas em flutuação. Ou seja, utilizar as taboas para depurar os resíduos antes de despejá-los no Rio dos Sinos. As plantas absorvem as impurezas e ao mesmo tempo devolvem oxigênio de forma natural no esgoto, além de fornecerem uma grande superfície para a fixação de microrganismos que auxiliam no processo de purificação, por meio do filtro de raízes.


Mas para que seja possível utilizar esse processo, o projeto exige um cultivo imenso de mudas.



Somente para o protótipo que está sendo construído na Morada dos Eucaliptos, serão necessárias cerca de 100 mil mudas para uma área de 850 metros quadrados. Já para a ETE Luiz Rau/Pampa, que terá uma área de 11 hectares, com nove lagoas de tratamento, serão necessárias aproximadamente 2 milhões de mudas.


Ao todo, todo o Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) compreende investimentos de R$ 120 milhões. Atualmente, a Comusa mantém experimentos com plantas macrófitas na ETE Mundo Novo. São analisados diversos fatores, como a eficácia do tratamento e a resistência a pragas.


 
 
 

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