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Quando a tecnologia vem para salvar vidas

  • Foto do escritor: Jornal Canudos
    Jornal Canudos
  • 8 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

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Ainda nos dias de hoje, salvar uma vida depende muito da boa vontade de outra pessoa em realizar a doação, seja de órgãos, sangue ou medula, falamos até aqui nessa série de reportagens. Mas a ciência tem trabalhado para mudar essa realidade.

Órgãos artificiais, tecidos sintéticos, células-tronco, tudo isso ainda é uma realidade distante, mas nem tanto assim. Por outro lado, as próteses, que substituem membros perdidos, e as órteses, que auxiliam na reestruturação de aspectos funcionais ou estruturais, já são uma realidade constante na vida de muita gente.

Para o médico André Pedrinelli, chefe do grupo de órteses e próteses do Hospital das Clínicas da USP, o caminho que a evolução vai seguir é o da tecnologia. Para Pedrinelli, ainda não se sabe o que vai resultar das pesquisas de células-tronco e a criação de próteses vivas ainda se mostra muito difícil. Um dos maiores problemas é que as pesquisas conseguem formar apenas um tipo de tecido por vez.

"Um membro amputado não é só um tecido. Tem osso, pele, tendão, nervo, vaso (sanguíneo). Tem toda uma engenharia", diz o pesquisador.O médico diz que o que se espera do futuro é o desenvolvimento da sensibilidade das próteses e do controle cerebral - já que as próteses atuais se movimentam por pressão dos músculos.

Porém, para o professor da faculdade de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ortopedista do Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre, Luiz Roberto Marczyk, o caminho da biomedicina ainda pode abrir muitas possibilidades. O médico afirma que as pesquisas com células-tronco vão possibilitar a criação de próteses biológicas, vivas. "Uma prótese de quadril, hoje, é de metal ou plástico. No futuro, ela vai ser de um material bioabsorvível e tu vais cultivar nela células-tronco.

Com o passar do tempo, o organismo vai absorvendo a prótese e substituindo ela por tecido vivo", afirma. Essas pesquisas permitem que tenhamos próteses de quase tudo, diz o médico.

Seja qual for o caminho, no futuro muitas pessoas serão beneficiadas pelas novidades trazidas pelas tecnologias na área da saúde. Até lá, cabe a todos nós fazermos a nossa parte, contribuindo para salvar vidas através da doação de sangue, medula ou mesmo órgãos.

 
 
 

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