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Prof° Denardin: Como organizar o orçamento doméstico em quatro passos

  • Coluna
  • 8 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

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Como estão as contas da casa? A família consegue poupar ou todo mês entra no cheque especial? Para arrumar as contas da casa e começar a poupar para realizar os objetivos de vida, é preciso fazer o orçamento doméstico. Aconselho a família a se reunir e seguir esses quatro passos:




1- Fazer um diagnóstico financeiro

Todos os gastos devem ser anotados minuciosamente para que a família possa saber quanto entra de renda e para onde está indo dinheiro. Durante um mês toda e qualquer despesa deve ser anotada minuciosamente para fazer esse diagnóstico real.


2- Reduzir os gastos desnecessários

Logo após a análise do orçamento doméstico quase sempre a família percebe que é possível reduzir de 20% a 30% dos gastos. Trocar de plano de celular ou de pacote de TV a cabo são alguns dos exemplos.


Num primeiro momento, o cafezinho de todo dia ou a pizza da semana podem parecer inofensivos, mas são nos pequenos gastos que cometemos que estão os excessos: o banho demorado, a luz do abajur, a taxa de conveniência na hora de adquirir ingresso pelo telefone...


Pense sempre se você precisa mesmo disso para viver, todos os dias. Com o tempo a

pessoa percebe que são esses pequenos hábitos que podem estar obstruindo a busca por dinheiro.


3- Fazer um projeto de vida de curto, médio e longo prazos

Trocar de carro, fazer uma viagem, comprar a casa própria, planejar a aposentadoria. Faça as contas de quanto vai custar cada um desses projetos e quanto tempo irá demorar para realizar cada um deles. Assim que realizar um destes sonhos, deve-se substituí-lo por outro objetivo. E, muito importante, não use todo o dinheiro poupado para satisfazer desejos imediatos, que impedem a realização dos objetivos maiores.


4- Poupar para realizar os sonhos

A decisão de onde aplicar o dinheiro vai depender do prazo de cada objetivo.

Objetivos de curto prazo (até 1 ano): dinheiro deve ficar numa aplicação fácil de retirar, tal como o título do Tesouro Direto indexado à Selic;

Objetivos de médio prazo (1 a 10 anos): dinheiro pode ser aplicado também no Tesouro Direto, CDBs, fundos de investimento;

Objetivos de longo prazo (acima de 10 anos): valores podem ser aplicados em títulos indexados à inflação do Tesouro Direto ou ainda numa previdência privada.


Cuidado com os gastos fixos

As despesas fixas, tais como supermercado, água, luz, telefone, condomínio, escola, plano de saúde, TV a cabo, internet, idealmente devem estar limitadas a 50% da renda. Se estiver muito acima disso, é hora de repensar o padrão de vida para adaptar à realidade da renda. Para que possa viver melhor, deve reduzir esses gastos e se organizar para poupar ao menos 10% da renda todo mês. Isso deve ser uma decisão muito bem pensada, pois requer uma mudança estrutural, como mudar de casa ou trocar de escola.

 
 
 

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