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Diretora da Fundação de Saúde apresenta ações da entidade na Câmara

  • Foto do escritor: Jornal Canudos
    Jornal Canudos
  • 2 de jul. de 2015
  • 2 min de leitura

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Foto: Roberta Boccacio

Com o convite do presidente da Câmara de Vereadores, Enfermeiro Vilmar (PR), a diretora da Fundação de Saúde de Novo Hamburgo (FSNH), Simone Zucolotto, participou da sessão de quarta-feira, 24, para falar sobre as ações desenvolvidas pela entidade. Ela citou, entre as realizações mais recentes, o atendimento domiciliar, o fato de quase 40% dos cidadãos serem cobertos por equipes de saúde da família, uma base do Samu e uma base de nutrição.

Orçamento e quadro de funcionários

De acordo com a diretora, o orçamento da FSNH foi ampliado nos últimos anos, acompanhando um acréscimo dos serviços e do quadro de funcionários: 2010, R$ 48 milhões; 2011 R$ 52 milhões; 2012, R$ 68 milhões; 2013, R$ 97 milhões; e 2014, R$ 112 milhões. Hoje, são 1,8 mil funcionários, sendo 318 médicos, 200 deles atuam no Hospital Municipal. Segundo ela, o número de enfermeiros e nutricionistas, entre outros profissionais, também aumentou.

Hospital Municipal

“A gente vem evoluindo no número de leitos. Hoje são 260.” Simone frisou que estão sendo feitas melhorias na área de hotelaria do Hospital Municipal. O programa de atendimento em casa ajuda a reduzir as internações nos corredores, assim como reformas e ampliações recentes, e os atendimentos em urgência e emergência caíram a partir da abertura da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Canudos. Entre as novidades estão a instalação de um tomógrafo e de um novo mamógrafo para a realização desses exames.

Outros números e ações

Simone destacou que a taxa de cesarianas atual é de 29%; e a taxa de mortalidade neonatal está estabilizada. Ano passado, foram feitos 554 mil exames laboratoriais, e no primeiro quadrimestre de 2015, já foram 220 mil. Por isso, disse, há a necessidade de modernização dos laboratórios. Em 2014, foram mais de 6 mil atendimentos pelo Samu.

Perguntas dos vereadores

Professor Issur Koch (PP) perguntou em qual horário é feita a capacitação dos funcionários – se isso não afeta o atendimento aos usuários. Ele pediu ainda o comparecimento da diretora em audiência pública sobre a saúde. Simone explicou que na saúde da família são realizadas ações de treinamento nas quartas, e nos hospitais, a mesma ação é feita repetidas vezes, para contemplar os diversos turnos. Segundo ela, as orientações muitas vezes são feitas no próprio local de trabalho, e não duram o turno inteiro.

Sergio Hanich (PMDB) reiterou que a situação das cirurgias eletivas é desesperadora. “Temos cinco blocos, mas só dois que funcionam, se não estou enganado.” Simone falou sobre os casos pontuais, explicou que está sendo buscada a habilitação para a realização de alguns procedimentos de joelho, e que há quatro no bloco cirúrgico, que deve ser reformado devido a problemas gerados com um temporal.

Patrícia Beck (PTB) perguntou quem responde em casos de descumprimento do regimento interno da FSNH, pois, segundo ela, o documento veda o acúmulo de funções. “A senhora está acumulando funções, o que não está funcionando. O hospital não está funcionando como deveria funcionar. É humanamente impossível a senhora dar conta de tudo isso”, disse. Simone ponderou que, quando alguém escolhe atuar na área da saúde, tem consciência da responsabilidade. E respondeu que o acúmulo de funções é fato. “Não é porque um colega se desligou que vamos deixar a peteca cair.”

 
 
 

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