Kula Quinteto: um tributo ao jazz

Nos anos 20, numa cidade chamada Nova Orleans, nos Estados Unidos, um ritmo mudou a história da música. O jazz surgiu da mistura de culturas e passou por cima de todas as tradições locais, roubando o espaço até da venerável música clássica. Hoje, em pleno 2015, é possível retornar para as raízes mais puras dessa sonoridade. Como? Assistindo um show do Kula Jazz Quinteto.

O jazz não se faz só com instrumentos, com linhas de contrabaixo e saxofone. O jazz se faz com alma e sentimento, e é assim que cada noite de apresentação do quinteto transporta o público para um encontro com a cultura do estilo musical.

Formação

A popularização do gênero e a qualidade da cena musical é a principal aposta dos músicos que dedicam integralmente seu tempo para o estudo e execução do jazz e da música instrumental. Franco Salvadoretti e sua flauta transversal, Ronaldo Pereira no saxofone tenor, Rodrigo Arnold com seu contrabaixo, Martin Estevez na bateria, e completando com o piano de Max Sudbrack, o Kula leva suas interpretações e composições às casas noturnas de Novo Hamburgo, Porto Alegre e região.

Influência dos grandes nomes

Dentro da trajetória do jazz, o mítico John Coltrane deu início nos anos 60 a um segmento conhecido como Spiritual Jazz, que mostrava a busca por estados de transcendência. “Eu acredito em todas as religiões”, dizia ele. E é nessa linha de entrega emocional e espiritual que o Kula explora o território da música. Além da forte influência de Coltrane, o grupo interpreta Charlie Parker, Miles Davis, Chick Corea, entre outros. Junto com os grandes nomes as composições autorais também têm lugar e ganham espaço nas apresentações.

Até mesmo o nome escolhido tem relação com o jazz espiritual: “Kula significa uma barganha espiritual, uma constante troca de fé e energia entre os integrantes. Originalmente a banda era chamada de Dziw Jazz Quinteto, mas alteramos nome, pois Kula condiz mais com a realidade e proposta musical do grupo”, explicam.

Shows

Ainda sob o antigo nome, o quinteto se apresentou no Eisenbahn Festival, ao lado ao bluesman norte-americano Henry Gray, no bar Opinião, em Porto Alegre, assim como no 1º Festival de Jazz de Porto Alegre, na Casa de Cultura Mário Quintana. As festas e bares também se somam à lista de apresentações do grupo.

Os próximos passos do grupo já têm definição. “O Kula tem como foco principal o trabalho autoral e agora em junho iniciamos a gravação do nosso primeiro CD”, afirmam. Para conhecer melhor o trabalho do quinteto basta acessar a página facebook.com/oficialkula e conferir a agenda completa de shows.

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