Rua Monteiro Lobato causa transtornos e provoca confusão entre moradores
- Jornal Canudos
- 15 de jun. de 2015
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Giordani Gean Pires é um pequeno empresário, dono de uma tornearia e luta há algum tempo contra uma questão que, a princípio, aparenta ser de fácil resolução. Mas as coisas não são bem como se imagina, e Giordano compreende isso perfeitamente.
A rua onde ele mora, juntamente com sua mãe, esposa e filhos, e toca o seu trabalho, é a Monteiro Lobato, localizada no bairro São José. O problema relatado são as condições em que parte da rua se encontra. Para que se possa entender bem do que se trata, é bom saber que parte da rua é asfaltada, parte é um depósito de lixo irregular, parte é somente barro e, mais à frente, é interrompida, voltando a existir somente a algumas quadras do seu final.
“A comunidade quer a rua em condições de tráfego, tanto de pedestres quanto de automóveis, quer que os moradores e seus filhos possam circular à vontade pela Monteiro Lobato, sem nenhum empecilho ou contratempo. Do jeito que está, não tem a menor condição de uso da rua”, diz Giordani, e explica: “alguns poucos moradores da rua, uns 3 ou 4, tem receio da poeira que o saibro trará se for utilizada essa pavimentação, com a reabertura da via. Outros temem a velocidade dos carros, mas isso é fácil de resolver com a implantação de quebra-molas. O que não pode continuar são as crianças chegarem na escola sujas, por causa do verdadeiro banhado em que isso se transforma em dia de chuva. E ainda tem o lixão e a falta de iluminação, que contribuem para a inquietação dos moradores”, conclui.
A Prefeitura de Novo Hamburgo, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SAMAM), informou que a Rua Monteiro Lobato recebeu, em 2013, um capeamento asfáltico que possibilitou melhoria na via urbana. A outra parte, porém, faz parte de um pacote de melhorias em ruas e avenidas que está apenas aguardando liberação de recursos para começar. Além da pavimentação, a rua será contemplada com um sistema de drenagem.
Já quanto à iluminação pública, a Prefeitura informou que há postes até a parte das residências. Porém, o trecho que não é iluminado não tem postes, pois trata-se de um atralho feito pelos moradores.
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