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Papo de Mulher por Patrícia Beck - Mau-caratismo, tô fora!

  • Coluna
  • 21 de mai. de 2015
  • 3 min de leitura

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Como foi tua semana? Espero que boa! Bom, hoje nosso papo vai abordar um tema que tenho certeza, alguém já ouviu, alguém sentiu, alguém já se prejudicou, alguém pode ter prejudicado. Não, calma, não estou te chamando de mau-caráter! Mas o mau-caráter, muitas vezes, usa você e você nem percebe. Fui a fundo no estudo para saber e fiquei surpresa com o que li, apesar de você estar pensando: mas na política deve estar cheio!!!

Sim, amigos, está! Mas também tem gente muito boa!

Quer um exemplo de mau-caráter na política? Sabe aquele puxa saco, aquele que de alguma forma fica de joelhos, catando as migalhas que os seus senhores vão deixando pelo caminho. Estes são os piores, se você disser que ele está de joelho, jamais vai admitir!

No meu estudo, descobri que o mau-caráter teme, mais do que tudo, a expressão genuína de todo seu comportamento antiético e ilegal perante a sociedade, por isto, muitas vezes, se faz de coitado.

Ninguém confia em mau-caráter, mas nem todos são capazes de reconhecê-lo à primeira vista. Ele não tem cor, altura, peso, raça ou nacionalidade definida. Ele se encontra em todos os lugares da sociedade, solitários ou em grupos (ou melhor, quadrilhas). Podem ser adolescentes, jovens, homens, mulheres ou idosos. Podem ser encontrados na iniciativa privada ou pública. Pode ser o estagiário ou o chefão. São o que normalmente se chama de gente degenerada e safada.

O mau-caráter – como não poderia ser diferente – vive da própria degeneração moral. Não, ele não é um doente mental, isto é, nele não há doença congênita que o poupe da responsabilidade civil. Não, ele é um ser com livre-arbítrio, consciência e inteligência natural, mas que optou por viver de modo oportunista e danoso ao próximo. Busca nos outros a justificativa para suas barbaridades e adoram segredos sujos e procuram envolver terceiros. Para o mau-caráter, os fins justificam os meios. Se ele sentir inveja do vizinho trabalhador ou inveja da amiga bonita, não poupará esforços para conquistar o que deseja nem que tenha que comprar produtos roubados, tornar-se companheiro de criminosos, traficantes e homicidas, envenenar pessoas, destruir a autoestima de familiares, colegas de profissão, pais de família ou lesar todo erário público. Ele é safado e vai morrer safado, não se engane.

A desonestidade, mentira e falsidade são filosofias de vida atraentes para eles, principalmente por que a grande maioria da população civil, seja de onde for, é população generosa, boa, honesta e compreensiva. O mau-caráter sempre conta com uma segunda chance, a terceira, a quarta ou a quinta, talvez até a sexta, mas quando o expediente se encera ele muda de vítima.

Se você conhece um mau-caráter, meus pêsames, pois saiba ele não vai te deixar em paz enquanto não te esgotar, enquanto sua conta bancária não estiver nas mãos dele, enquanto ele não for o chefe sem méritos do seu departamento, enquanto ele não tiver sua namorada, enquanto ele não esvaziar o cofre da sua empresa ou instituição ele não vai embora. Ele é uma espécie de vampiro que não segue as lições dos vampiros triviais. Sugará teu sangue até te matar – literalmente ou não. É uma espécie de câncer social.

Dá para escapar? Claro que dá! Jamais se isole. Se você tem pai e mãe visite regularmente e mantenha um diálogo sadio e aberto. De um modo geral, jamais se aparte da vida social por causa de sujeito ou sujeita nenhuma. Jamais, por motivação nenhuma. Comunicar-se é o grande segredo. Procure pessoas do bem para interagir. Meu avô sempre dizia: quem anda com porcos, come farelos.

Sabe aquela coisa chamada intuição, aquele sexto sentido? Ouça, o meu é apuradíssimo, e nunca falha. Tenha muita fé em Deus e renove a cada dia, e não se intimide, tome atitudes. Procure a justiça, a igreja e todo possível. Meu avô também me ensinou: o bem sempre vence o mal, e nisto eu acredito e muito!

 
 
 

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