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Sem casas, sem infra-estrutura e sem esperança

  • Mais de 120 famílias aguardam desde 2013 por casas
  • 14 de mai. de 2015
  • 2 min de leitura

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Há mais de 30 anos os moradores da Vila Martin Pilger, no bairro Vila Nova, aguardam melhorias. Mas as obras que o local necessita vão muito além disso. Não são só as ruas de chão batido, as pequenas casas de madeira ou os alagamentos a cada chuva forte que precisam de mudanças. A comunidade pede por reestruturação, por condições de viver e ter orgulho de sua vizinhança. Em 2013 a Prefeitura anunciou a reurbanização da Vila, com construção de casas, praça, implantação de rede pluvial e cloacal. Mais de dois anos depois, algumas famílias que seriam transferidas para as novas casas ainda aguardam pelas modificações.

“Quando anunciaram as obras por aqui ficamos muito felizes e com esperança de um lugar melhor para nossos filhos. Mas até agora a única coisa que foi feita foi a instalação da tubulação, que parece já estar entupida, pois a cada chuva ainda sofremos com os alagamentos”, afirma Regina dos Santos.

A família de Regina e de seu irmão Paulo Rogério dos Santos, assim como outras das 120 que residem na Vila, foram contempladas com o aluguel social e tiveram suas casas demolidas, para que quando as novas moradias estivessem prontas, recebessem um novo lar. “A maioria das casas que foram destruídas estavam muito velhas, a promessa era de que seriam construídas casas novas para quem foi desalojado. É triste ter que sair daqui para alugar outra casa, que muitas vezes fica fora do valor que recebemos, que é apenas R$ 447,00. Queremos o que nos foi prometido”, completam.

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As obras, que iniciaram em fevereiro de 2013, foram uma reivindicação da comunidade por meio do Orçamento Participativo (OP), e previa implantação das redes pluvial e cloacal (com estação de tratamento de esgoto), redes de água e energia elétrica, abertura de novas ruas, pavimentação e construção de três praças. Em uma segunda etapa, seriam construídas casas, para substituir as habitações em estado precário ou em locais onde seriam instaladas as novas praças e ruas, um desejo antigo dos residentes.

A Secretaria de Habitação informa que as obras de Regularização Fundiária tiveram contratempos no andamento ocasionando atrasos na obra. Ainda segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, está sendo feito um aditivo contratual com a empresa que está responsável pela infra-estrutura com prazo para a conclusão de seis meses.

 
 
 

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