O que você acha da indicação de Hamburgo Velho como patrimônio histórico nacional?
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- 14 de mai. de 2015
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O Jornal Canudos saiu às ruas para perguntar o que a população pensa sobre Hamburgo Velho como patrimônio Histórico Nacional:

“Apesar de ser um caminho para a preservação dos imóveis que temos aqui na região de Hamburgo Velho, o comércio será prejudicado. Nós não vamos mais poder modificar nenhum tipo de construção e isso nos preocupa bastante”.
Roberto Saile, é dono de um estabelecimento que está há 48 anos no bairro

“Há uma campanha muito grande para transformar o bairro em um centro histórico. Mas pelo lado comercial será muito prejudicial. Não poderemos alterar os prédios ou fazer qualquer tipo de reforma, não acho que isso seja bom”.
Maria Natália Assmann Jacobs, é comerciante e seu estabelecimento está há 64 anos no bairro

“Para o bairro em si o tombamento como patrimônio histórico será bom, vai trazer a conservação da história do local. Mas agora, para quem tem comércio por aqui não haverá nenhum benefício. Acaba nos prejudicando de certa forma”.
Elizete Azevedo, é comerciante e seu estabelecimento está há 40 anos no bairro

"Se a indicação for concretizada será muito positivo. Acredito que toda valorização do bairro seja importante. Há muitos anos vemos Hamburgo Velho largada, sem investimentos, talvez com o tombamento aconteçam melhorias”.
Eduardo Etzberger, é comerciante e seu estabelecimento está há 50 anos no bairro

“Essa indicação tem dois lados. Eu sou morador e comerciante em Hamburgo Velho e posso dizer que é importante preservar nossa história, mas seria interessante ver investimentos da Prefeitura também. Ao mesmo tempo, sei que vai desvalorizar o comércio que já está em declínio”.
Fábio Guilherme Kley, é empresário e seu estabelecimento está há 60 anos no bairro

“Para nós comerciantes e moradores é muito importante essa decisão. Todas as medidas para valorizar nosso patrimônio são bem-vindas. Os prédios antigos devem ser preservados e cuidados, não descartados como tem acontecido”.
Ana Averback, fisioterapeuta e moradora do bairro há 24 anos
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