Prefeitura coloca em operação o videomonitoramento do presídio

Desde a terça-feira, dia 25, já está em operação o videomonitoramento no entorno do Instituto Penal de Novo Hamburgo (IPNH). O sistema de vigilância eletrônica é composto por nove câmeras (oito fixas e uma móvel), e ainda três pontos de monitoramento (no IPNH, outro no Batalhão da Brigada Militar, e também na Central de Videomonitoramento do Município, que fica na sede da Guarda Municipal). As melhorias representam um investimento de R$ 200.000,00.

De acordo com o diretor de Infraestrutura de Redes do Município, Charles Hoher, as novas câmeras são resistentes a chuva, poeira e a tentativas de vandalismo. Além disso, os equipamentos seguem o padrão dos equipamentos usados em unidades prisionais pelo mundo. “As imagens geradas a partir das câmeras já estão sendo monitoradas por meio de dois dos três pontos de monitoramento que estão sendo instalados. Já estão em operação os pontos do IPNH e o do Centro de Operações Integradas de Vigilância Eletrônica (COIVE), que fica na sede da Guarda Municipal”, aponta o secretário de Segurança e Mobilidade Urbana (SESMUR), Egon Kirchheim. O próximo passo será a implantação do ponto de monitoramento junto ao Batalhão da Brigada Militar.

Reunião definiu os atendimentos de possíveis ocorrências

Na manhã de terça-feira, dia 24, o Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), promoveu um encontro com a gerência do COIVE e a direção do IPMNH para definir os protocolos de atendimentos de possíveis ocorrências. “As definições vão permitir mais agilidade na comunicação entre os agentes que monitoram as câmeras e as forças policiais”, destaca o gerente do COIVE, Rogério Cardozo. “Qualquer movimentação suspeita, como a aproximação de veículos e de indivíduos nas redondezas do presídio serão monitoradas, e, se preciso, acionada a Guarda Municipal ou a Brigada Militar para averiguar”, antecipou o diretor do IPNH César Corrales. Na parte da tarde, os agentes penitenciários da Susepe, que farão o monitoramento das imagens das câmeras, receberam uma capacitação para operar os equipamentos.

O secretário do GGI-M, Mauro José da Silva, explicou que, como os equipamentos que compõem o monitoramento eletrônico no entorno do IPNH precisavam ser interligados ao sistema de videomonitoramento do Município, essa interligação de tecnologias precisou de ajustes ao padrão adotado pelo atual sistema. “Não houve atraso, pois em nenhum momento o programa de instalação parou, apenas houve ajustes. As adequações também se devem ao fato de que uma empresa contratada pela Susepe está fazendo a instalação de um sistema de videomonitoramento interno na casa prisional, que será interligado ao monitoramento externo”, esclarece. “Para a instalação, também foi observada a questão de segurança dos equipamentos. Ou seja, tivemos o cuidado para que as câmeras fossem instaladas e já entrassem em operação para evitar possíveis casos de vandalismo”, acrescentou.

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